DAF estreia no mercado brasileiro de caminhões e promete acirrar disputa entre fabricantes



Com a inauguração de sua fábrica prevista para meados de 2013 em Ponta Grossa, no Paraná, a DAF Trucks deixou o seu recado na apresentação oficial feita na manhã de hoje à imprensa antes do início da Fenatran: Ela veio para competir forte no segmento de caminhões e motores Premium.
Com muita tradição no mercado europeu (iniciou suas operações em 1932), onde obteve 15,2% de participação no segmento de caminhões acima de 15 toneladas em 2010, a DAF quer na próxima década conquistar, no mínimo, 10% do mercado brasileiro. “São números modestos e realistas, e queremos vender somente mil caminhões no primeiro ano de operação”, explicou Marco Antonio Davila, presidente da DAF Caminhões Brasil.
A partir de janeiro de 2012, a empresa pode começar a trazer via importação caminhões de sua linha XF para atender os primeiros pedidos brasileiros. Porém, não há nada definido, principalmente por conta do aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que começará a ser aplicado em fevereiro de 2012. “Espero que esse índice de 30% de acréscimo caia, pois isso inviabiliza nossos negócios”, diz Davila.
Mas como a DAF garante que veio para ficar, ela anuncia que oferecerá no Brasil uma linha completa de veículos, apresentando a opção correta para cada aplicação. “Os veículos da DAF serão fabricados no Brasil. Quando a fábrica em Ponta Grossa entrar em operação em 2013, a produção terá início com o XF105, imediatamente seguida dos modelos CF, e depois pela série de distribuição LF”, diz Davila.
Quanto à rede de concessionárias, a fabricante tem planos de estabelecer uma rede de 25 parceiros no Brasil nos próximos anos, com cobertura de cerca de 100 locais.
Na Fenatran

Em seu estande na rua L90 do Anhembi, a DAF exibe sua linha completa de veículos: o LF, CF e XF. O DAF LF foi projetado para distribuição urbana e regional, e a versátil série CF para uma grande variedade de aplicações. A série CF está disponível em configurações truck e rígidas com 2, 3 e 4 eixos, com acionamento simples ou duplo.
O XF105 estará disponível como cavalo mecânico 6×2, com eixo acionado Meritor e eixo de arraste Suspensys, e como cavalo mecânico 6×4, com eixos tandem de redução simples ou dupla, Meritor. Esses modelos terão freios a tambor nos eixos dianteiros e traseiros e, opcionalmente, um sistema de freios pneumáticos com ABS. O XF105 tem um motor Paccar MX de 12,9 litros de última geração, em conformidade com a especificação Euro 5, com potências de  410 a 510 HP. O câmbio padrão será um ZF manual de 16 velocidades, tendo câmbio automático AS-Tronic como opcional.
Outra atração do estande é a linha completa dos modernos motores a diesel de quatro e seis cilindros, com volumes de 4,5 a 12,9 litros e potências de 140 a 510 cavalos. Todos esses motores atendem à norma de emissões Euro 5.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Foton vai atacar prioritariamente segmento de 3,5 toneladas




Os caminhões da chinesa Foton chegam ao Brasil pelas mãos de uma empresa nacional criada exclusivamente para comercializar no País a linha de caminhões leves da marca. No comando da Foton Aumark do Brasil está Luiz Carlos Mendonça de Barros e seu filho Ricardo Mendonça de Barros, que assume o papel de diretor comercial e também de pós-venda.
A briga da Foton vai ser no segmento de leves acima de 3,5 toneladas e vai encontrar pela frente concorrentes já consagrados no mercado como Volks, Ford, Iveco e Mercedes-Benz. Na Fenatran a empresa apresentou três modelos da linha Aumark (1031, 1051 e 1089), com PBT de 3,5, 6,5 e 8,5 toneladas, respectivamente.
De acordo com Ricardo Mendonça de Barros a versão semileve de 3,5 toneladas será o “carro-chefe”. “Vamos atuar mais fortemente neste segmento por entendermos que há ainda muito espaço a crescer”. Já o pai, Luiz Carlos, é mais categórico: “É inadmissível que um cliente espere até 90 dias para ter um caminhão leve, seus negócios não podem esperar este tempo”.
A empresa comandada por pai e filho não está para brincadeira: R$ 30 milhões foram investidos na importação de 200 caminhões, contratação e treinamento de equipe e na abertura de três concessionárias da marca (todas no entorno da cidade de São Paulo). “Até o final do ano inauguramos uma na Via Anchieta e outras duas em Guarulhos e Várzea Paulista”, disse Luiz Carlos.
Mas os planos mais ambiciosos da Foton são para o ano que vem: “Fecharemos 2012 com dez revendas entre Rio de Janeiro e São Paulo”, ressalta o presidente da Foton. Para Cícero Marques Carvalho, gerente de pós-vendas, profissional com sólido conhecimento do mercado, pois trabalhou por 25 anos na Mercedes-Benz, a estratégia é oferecer um serviço de pós-venda exemplar nestas duas cidades “vitrines” para, em seguida, partir para os demais mercados em todas as outras capitais brasileiras.
E não serão apenas veículos importados. A fábrica, cuja construção está inicialmente prevista para começar em 2016, terá pedra fundamental lançada em 2015. “A produção será inteiramente responsabilidade da Foton China e quando isso acontecer nossa empresa ficará com toda a comercialização”, explica Luiz Carlos.
Já no ano que vem a Foton Aumark Brasil espera a comercialização de dois mil veículos no País. Contudo, no médio prazo, para mais três anos, a marca espera abocanhar 15% do mercado nacional de veículos leves. É, sem dúvida, uma marca que merece muita atenção. A empresa é nova na China, foi criada em 1996, mas já vendeu mais de três milhões de veículos e, só no ano passado, chegou à marca de um milhão de veículos comercializados.
O caminhão tem jeito e cara de chinês, mas seu propulsor é velho conhecido dos brasileiros: o engenho é um Cummins ISF 2.8, com intercooler e sistema de injeção eletrônica Common Rail Bosch. As potências serão de 105 cv para o semileve de 3,5 toneladas, 140 cv para o modelo de 6,5 toneladas e 150 cv para o maior, de 8,5 toneladas. Este último, por ser importado, não pode contar com a ajuda financeira do Finame, mas, de acordo com Luiz Carlos, não está descartada uma parceria com alguma forte instituição financeira chinesa que poderá oferecer taxas nas mesmas condições.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Sinotruk apresenta sua linha Premium na Fenatran e anuncia que vai produzir caminhões no Brasil



Joel Anderson, diretor geral da Sinotruk Brasil, não quer, nem pode, dar detalhes, mas deixou bem claro: “Este aumento do IPI para os importados antecipou os planos da Sinotruk de montar uma fábrica no Brasil”. De acordo com o executivo os planos estavam fechados para 2015, “mas a fábrica será agora”.
Ainda não bateram o martelo do local da planta mas, para garantir, um terreno de 275 mil metros quadrados foi comprado nos arredores de Curitiba. Difícil imaginar que tamanha área seja para abrigar uma revenda. “É muito prematuro falar agora da nova fábrica, podemos, inclusive, buscar um espaço maior”, afirma Anderson.
Os caminhões serão montados, a princípio, em regime de CKD para, gradativamente, atingirem o índice mínimo de 60% de itens nacionalizados. Anderson prefere não falar de prazos, mas assegura que o plano é chegar a este índice, que garante acesso ao Finame, “o mais breve possível”.
A Sinotruk aproveitou a Fenatran para apresentar em seu estande sua família de caminhões extrapesados A7, mais bem acabados, com foco nos veículos “Premium”. Os pesadões Howo, que desbravaram o mercado nacional, serão mantidos. “Os Howo serão os veículos de entrada da marca”, ressalta Joel.



A família A7 chega para atender as três principais versões do mercado brasileiro: 4×2, 6×2 e 6×4. A motorização leva a grife Sinotruk ainda pouco conhecida dos transportadores, mas são engenhos de 12 litros, atendem a legislação Euro 5, contam com injeção eletrônica common rail e oferecem duas opções de potências: 420 cv e 460 cv.
Com os caminhões A7, a Sinotruk também vai oferecer câmbios mecânicos e automatizados, freios a disco nas rodas traseiras e a tambor na dianteira. O freio motor não oferece a maior potência do mercado, ficando entre 230 a 250 cv e o sistema conta com a combinação entre ABS e ASR (dispositivo que evita deslizamento).
Esqueça o acabamento interno mais espartano dos modelos Howo. O habitáculo dos pesadões da família A7 foi desenhado por estúdios italianos de alto design e, verdadeiramente, entregam conforto e eficiência ergonômica. Destaque para a predominância das cores bege, em couro, contrastadas por preto. Serão, com certeza, os “Premium” de entrada deste seletivo mercado.
O preço ainda não foi divulgado, até porque a comercialização destes produtos está prometida apenas para abril do ano que vem. Até lá, há muito Howo Euro 3 no estoque das 30 revendas da marca, “livres do aumento de IPI” . Em tempo: até o final deste ano (só faltam dois meses) mais 12 revendas da marca serão inauguradas.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Posição do governo federal pode ser decisiva nos rumos da Shacman no Brasil



A Shacman anunciou hoje na Fenatran o lançamento de cinco veículos desenvolvidos especialmente para o mercado brasileiro, sendo três cavalos mecânicos e dois caminhões chassi, com foco no segmento rodoviário e fora de estrada (off road). Mas o recente aumento da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) esfriou os planos de investimento no Brasil, principalmente o início da construção da primeira fábrica da Shacman no Brasil.
“No meio do processo de implantação, veio o aumento do IPI. É claro que há alterações no planejamento de qualquer empresa. Foi alegado pelo governo federal que isso se tratou apenas de uma proteção à indústria brasileira, e não de uma barreira aos estrangeiros. O governo acena com uma regra de transição para aqueles que querem produzir no Brasil. E estamos esperando que essas regras sejam postas, para redefinirmos nosso planejamento”, disse Rodrigo Teixeira, Diretor Executivo da Shacman.
Teixeira enfatizou que a empresa (e seus investidores chineses e brasileiros) ainda apostam no mercado nacional. “A decisão de produzir e construir no Brasil está tomada. Isso não afetou, principalmente, o respeito dos nossos investidores pelo mercado brasileiro”, diz o executivo da fabricante chinesa.
Os caminhões

A Shacman trabalha há seis anos no desenvolvimento de seus caminhões para o mercado brasileiro, e investiu nesse período cerca de US$ 20 milhões em desenvolvimento do produto. Enquanto a fábrica no Brasil não ficar pronta, os caminhões saem da linha de produção da chinesa ShaanxiAutomobileGroup.
O carro-chefe do estande na Fenatran é o TT 420 6×4, idealizado para tracionar composições duplas, como bitrens. Há ainda os cavalos mecânicos TT 385 6×4 e TT 385 4×2. Na linha de caminhões chassi, está exposto o LT 385 6×4 (Cabina e Chassi) e o DT 385 6×4 (Basculante), e voltados para aplicações em construção, mineração, transporte de cana e madeira.
Vendas e pós-vendas
“Começamos a comercializar oficialmente a partir de 1º de janeiro de 2012. Já temos um Centro de Distribuição de Peças em Recife/PE (que aguarda a chegada de peças da China) e um centro logístico de peças em Boituva/SP. A partir de janeiro, sete concessionárias começarão a operar nas cidades de Recife/PE, Natal/RN, Fortaleza/CE, Boituva/SP, São Paulo/SP, Santos/SP e Rondonópolis/MT. Teremos uma oitava revenda em Santarém/PA, prevista para funcionar em meados de 2012”, resume João Capussi, diretor comercial.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Hyundai apresenta caminhão leve HD78



A Fenatran 2011 foi escolhida para ser o lançamento oficial da principal novidade da Hyundai: o caminhão leve HD78, produzido na fábrica da Hyundai Caoa, em Anápolis/GO.
A exposição do HD78 no estande traz um modelo com baú refrigerado e outro com uma com plataforma de veículos. Há ainda uma versão cabine chassi. O caminhão, que hoje é vendido com motorização Euro 3, custa R$ 95.000,00 (Ano 11/12). Segundo a Assessoria de Imprensa da empresa, a partir de janeiro de 2012 o leve virá com motor Euro 5.
Junto com o HD, há quatro unidades da caminhonete HR, veículo de transporte de cargas também produzido na fábrica de Goiás. Os veículos foram implementados de diferentes maneiras, e há configurações com baú refrigerado, ambulância, lanchonete e com baú de carga seca com porta rollup, utilizado por lojas de móveis devido à grande facilidade de carga e descarga em espaços pequenos.
O HR está sendo vendido na cor branca por R$ 57.250,00, e na cor prata por R$ 58.250,00, ambos Ano 2011/2012.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Segredo revelado: Iveco apresentará Stralis Active Space na Fenatran




A fabricante italiana Iveco quer surpreender na Fenatran 2011 com um novo caminhão extrapesado. Trata-se do Stralis Active Space, um novo conceito de veículo que reúne uma cabine com amplo espaço, um painel exclusivo, e três opções de motorização (440, 480 e 560 cavalos).
Este modelo será lançado em 2012 e faz parte da nova geração de caminhões Iveco batizada Ecoline, com a qual a empresa vai renovar todos os seus produtos à venda no Brasil entre 2012 e 2014.
Na versão teto alto, a cabine do Active Space mede 2.500 mm de largura e 3.820 m de altura, sendo uma das mais amplas do mercado. O Stralis Active Space, ou AS, terá ainda uma versão teto médio, com os mesmos 2.500 mm de largura e 3.347 mm de altura.







O novo painel é montado em duas cores (preto e caramelo). O volante tem duas tonalidades e traz as teclas de comando do computador de bordo que inclui nível de Arla 32 e econômetro. À direita dos instrumentos, encontram-se as teclas da transmissão automatizada (D, N, R), condução econômica (ECO), limitador de velocidade, rebatedor elétrico de cabine e luzes internas. O módulo central é virado para o motorista, com os comandos de elevação do terceiro eixo (6×2), tomada de força, buzina pneumática, rádio e do ar condicionado digital.


Fonte: Brasil Caminhoneiro


Os principais lançamentos que a fabricante de reboques e semirreboques, RodoLinea, tem para este ano serão feitos na 18ª Fenatran. A empresa irá apresentar oito produtos inéditos e novidades também para os modelos que já foram lançados – os Semirreboque Graneleiro, o Semirreboque Basculante e o Rodo Sider.
Além dos lançamentos, ainda reserva novas parcerias internacionais para o desenvolvimento de produtos e tecnologia. A linha mais recente traz inovações em design, caixas de carga e outras tecnologias.
A RodoLinea tem sede no Paraná e é responsável também pela produção de Basculante, Canavieiro, Porta Container, Graneleiro, Carga Seca e Carrega.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Tector chega com teto alto, interior novo e motores mais potentes

A fabricante Iveco revela a segunda novidade que será apresentada ao público na próxima Fenatran. A família de semipesados Iveco Tector, da linha Ecoline, ganhou uma nova cabine de teto alto, novo interior e painel, além de motores mais potentes. As primeiras versões do modelo serão lançadas em 2012.
Na linha Ecoline, a cabine do novo Tector tem opção de teto alto, que oferece mais espaço para motorista e ocupante. O painel novo é ergonômico e elegante. Os indicadores de velocidade e rotação do motor (rpm) são analógicos, bem visíveis, e entre eles está o computador de bordo, com econômetro e indicador de nível de Arla 32. Os bancos ganharam novas forrações.





O caminhão passa a contar com farol de neblina, espelhos retrovisores elétricos, nova suspensão de cabine e tanque de combustível de alumínio.
Os novos motores Iveco-FPT NEF 6 de seis litros e commom rail atendem às normativas Proconve P7 (Euro 5), e estarão disponíveis nas potências de 220 e 280 cavalos. Comparado ao modelo anterior, o consumo do novo Iveco Tector melhorou em até 4%. O câmbio ZF sincronizado tem sistema “single H”. A gama vem com cinco opções de entreeixos, com melhor adequação às necessidades do transportador.
Todas as famílias Ecoline da Iveco (Tector incluso) serão produzidas no Brasil, na fábrica da empresa em Sete Lagoas/MG, o que significa que poderão ser financiados pelo Finame. Haverá importação somente para as versões destinadas a aplicações especiais.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Scania reforça sua imagem de fabricante de caminhões pesados com seus novos modelos V8




Ano que vem, o extrapesado mais potente fabricado no Brasil será da Scania. Com um motor V8 (oito cilindros em V) de 16 litros, o caminhão da linha R vai puxar carga com uma cavalaria de 620 cv. O motor já vai atender, como todos os demais, as normas do Proconve P7. Ainda com motor V8, a Scania vai oferecer outro modelo, também da linha R, mais modesto, de 560 hp.
A luxuosa novidade, em vistoso vermelho Ferrari, será exposta no estande da Scania na Fenatran. Na “avant première” para a imprensa especializada, na pista de testes da Randon, em Farroupilha, RS, pudemos andar no novo caminhão, com bi-trem e carga de 55 toneladas. Não foi exatamente um teste, apenas uma degustação.
Dotado com a terceira geração do câmbio automatizado Opticruise, é fácil sentir, logo de saída, a força do pesadão que ganha velocidade, mesmo em baixas rotações, sem qualquer esforço extra. Com uma troca macia e sincronizada, o caminhão, carregado, oferece a sensação de pilotar um automóvel de luxo. Impressiona as respostas rápidas do motor à mais leve pressão no pedal do acelerador.
O preço ainda não foi divulgado, mas não é tão difícil de fazer uma estimativa aproximada. No negócio caminhões, pode considerar que cada cavalo sai, em média, 800 reais. Se agregarmos outros itens de conforto e segurança, podemos subir o valor unitário do cavalo para mil reais. Brigando no preço, um caminhão desta estirpe sai por volta de 500 mil reais.
Certamente é um veículo especial e, por enquanto, para poucos no Brasil. Uma espécie de cartão de visitas de grandes operadores. Mas a aposta da Scania é no crescimento deste mercado por aqui.
“Os V8 da Scania estão dominando a faixa de alta potência do mercado de caminhões em muitas partes do mundo, respondendo por mais da metade do volume total de vendas nas faixas de 600 cavalos e acima. No Brasil, também há um nicho bem específico para os V8. Eles são indicados para os transportadores que primam pelo prestígio da marca, mas não abrem mão de reduzidos custos operacionais em sua frota”, explica Roberto Leoncini, diretor geral da Scania no Brasil.
Os caminhões V8 da Scania são impactantes para quem os vê. O grifo da Scania, potência e logotipo do V8 em acabamento cromado na frente e com frisos cromados ao redor das entradas de ar, além da identificação, assumem também função de adorno. A grade dianteira ganhou novo desenho, agora destacada em preto com padrão especial de malha. Andamos na versão top, com faróis de xenôn (opcionais) com molduras escuras.
Por dentro, mais luxo. Vale destaque para os pedais de metal com estilo especial e blocos de borracha e o símbolo V8 no painel e no limpador da soleira da porta. Volante preto em couro com costuras em cinza claro ficou muito nobre, mas também é opcional. Outro opcional são os assentos em couro preto com gomos e costuras em cinza claro e símbolo do V8 em alto relevo. Fazem conjunto com os assentos: símbolo do V8, moldura em couro, descanso para braço em couro preto com costuras e grifo da Scania no painel da porta, além do jogo de tapetes com V8 e gomos em couro preto e costuras em cinza claro no centro da cabine.

Ao contrário dos carrões, que são beberrões, os motores V8 empregados nos caminhões são conhecidos no mercado por sua economia de combustível em trabalhos mais pesados. O torque elevado em baixas rotações cria a possibilidade de economizar ainda mais combustível. De acordo com a Scania, seus motores V8 são regulados para fornecer grande torque já na marcha lenta, para facilitar o arranque. E isto pudemos constatar “in loco”.
O torque máximo é produzido a partir de 1.000 r/min. O declive da curva de torque nas rotações mais altas é cuidadosamente combinado com a elevação da curva de potência para fornecer “potência extra” nas subidas – o motor parece ficar ainda mais forte na medida em que as rotações caem, resultando em excelente dirigibilidade.
Para atividades que exigem força e robustez os caminhões V8 são os mais indicados. Na Europa caminhões extrapesados com mais de 600 cavalos de potência são comuns, vide o recente lançamento da Volvo, cuja potência bateu 750 cv, mas só estará nas estradas a partir de 2012. Por ora, no Brasil, há o Scania V8 sobrando com seus 620 cv de potência.

Ficha Técnica dos novos Scania –  V8
560 620
Motor DC16  560 DC16 620
Volume 15.6 litres 15.6 litres
Ordem de combustão 1-5-4-2-6-3-7-8 1-5-4-2-6-3-7-8
Cilindros 90º V8 90º V8
Válvulas por cilindro 4 4
Diâmetro x curso 127×154 mm 127×154 mm
Taxa de compressão 17:1 17:1
Sistema de injeção Scania PDE Scania PDE
Controle de emissões Proconve P7 (Euro 5)/ Scania SCR Proconve P7 (Euro 5)/ SCANIA SCR
Potência 560 hp/1900 rpm 620 hp/1900 rpm
Torque 2700 Nm/1000-1400 rpm 3000 Nm/1000-1400 rpm
Freio Motor 304 kW/2400 rpm 304 kW/2400 rpm
Capacidade de óleo 32 litros 32 litros
Cabines R ou Highline R ou Highline
Configuração de roda 6×2 ou 6×4 6×2 ou 6×4
Scania Retarder Opcional Opcional
Scania Opticruise Opcional Opcional
Eixos traseiros Redução simples
Redução no cubo
Redução simples
Redução no cubo
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Fonte: Brasil Caminhoneiro

Linha 2012 de caminhões Scania será equipada com novas versões do Opticruise e Retarder



 
Tão importante quanto conseguir mais potência no motor é, também, fazer com que o veículo faça o melhor aproveitamento desta força (com a utilização de uma eficiente caixa de câmbio) e, sobretudo, que o caminhão possa diminuir a velocidade, e até mesmo, parar na hora certa.
Em sua nova linha, cujos caminhões serão comercializados já a partir do primeiro dia do ano que vem (e estarão todos expostos na Fenatran), a Scania apresenta também a terceira geração de sua caixa automatizada Opticruise, além de seu sistema auxiliar de freio, também novo, Retarder, que ganha maior potência de frenagem.
“A Scania é pioneira na implementação de caixa automatizada em caminhões no Brasil e, nesta Fenatran, apresenta ao mercado uma nova geração, com um software ainda mais inteligente, e uma versão mais potente do freio auxiliar, o Scania Retarder, somando este diferencial competitivo para os produtos da marca”, afirma Celso Mendonça, gerente de Pré-Vendas da Scania no Brasil.
A terceira geração da caixa de câmbio automatizada da Scania, que tem como objetivo principal facilitar a troca de marchas e corrigir possíveis “barbeiragens” na condução, chega ao mercado brasileiro em uma versão com um software ainda mais inteligente e um reduzido número de componentes.
Uma das principais características da nova caixa automatizada da marca é a inteligência do sistema, que é capaz de entender melhor o comportamento e a forma de dirigir do motorista, conseguindo antever algumas situações de risco e corrigi-las independentemente da velocidade e condições topográficas em que o veículo se encontra.
“Por suas vantagens operacionais, a caixa de mudança Opticruise foi considerada a melhor da Europa pelas revistas especializadas de lá”, afirma Mendonça. O sistema é baseado em uma caixa de câmbio padrão completamente manual, o que facilita a manutenção e a reposição de peças, e será oferecido em uma versão totalmente automatizada, com ou sem pedal de embreagem, dependendo da operação em que o veículo será utilizado.
De acordo com Mendonça, para o segmento Off Road, por exemplo, é recomendada a utilização do sistema com pedal de embreagem. “Nestas aplicações mais severas, o pedal de embreagem facilita a vida do condutor, que é obrigado a fazer muitas manobras”, explica.
A nova caixa automatizada da Scania possui todos os controles integrados na alavanca à direita do volante, que também controla o freio auxiliar Retarder. Pela função de kick-down, o motorista pode forçar a redução de marchas, caso seja necessário, e o modo de potência permite rotações mais altas, por exemplo, durante subidas.
Entre os recursos específicos, estão o modo de manobra e o modo de desatolamento automático, que percebe quando as rodas motrizes estão perdendo a aderência e permite ao veículo balançar rapidamente de um lado para o outro para sair de um buraco.
Opticruise
O Scania Opticruise também oferece modo de condução especial adaptado para terrenos acidentados, que complementa o modo normal e o modo de potência.
O modo normal é otimizado para maximizar a economia de combustível, entregando bom desempenho em aclives. O sistema ajusta o giro do motor na faixa de torque máximo quando necessário.
O modo de potência é destinado para viagens nas quais o tempo de percurso é essencial. O desempenho em aclives é adaptado para ajustar o giro do motor na faixa de potência máxima. Há algum sacrifício de combustível, mas a subida de aclives é mais rápida e com mudanças de marchas ligeiramente mais rápidas que no modo normal.
No modo fora de estrada o número de mudanças de marchas é minimizado, permitindo que o giro do motor varie ao longo de uma faixa de rotação mais ampla. As mudanças de marchas são mais rápidas e a marcha de partida é sempre mais baixa que necessária.
Veja abaixo como estão localizados os comandos na alavanca:


Mais força para parar

O Scania Retarder teve seu desempenho de frenagem melhorado com o torque máximo subindo de 500 Nm para 3.500 Nm, enquanto o torque de frenagem em baixos níveis de giro aumentou em 40%.
Uma versão de alta potência do Retarder está disponível para aplicações fora da estrada. Ela produz até 4.100 Nm e o desempenho em baixa velocidade na estrada foi melhorado ainda mais.
A grande diferença entre o novo sistema de freio auxiliar e a versão anterior é a maior capacidade de frenagem em velocidades inferiores a 20 km/h, uma demanda do mercado Off Road.

Fonte: Brasil Caminhoneiro