Fabricante traz duas versões atualizadas do “Mercedinho” para distribuição urbana de carga




Jornalistas do setor automotivo se reuniram no Mercado Municipal de São Paulo para conhecerem o mais recente lançamento na área de veículos comerciais leves, que irá substituir o “Mercedinho” – como é chamado carinhosamente o caminhão 710, presente no mercado brasileiro há 40 anos. Os lançamentos da empresa para atender os clientes do antigo modelo, são dois caminhões leves da família Accelo: o 815 e o 1016.
Segundo a diretora de Vendas e Marketing de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil, Tânia Silvestre, a expectativa da empresa é voltar a liderar o mercado em todos os segmentos, em especial o segmento de caminhões leves, que nos últimos sete anos cresceu 50%. Atualmente, as vendas de veículos comerciais leves representam 30% na participação na Mercedes-Benz.
Com mais 185 mil unidades comercializadas no País, o antigo “Mercedinho” vai parar de ser produzido em 31 de dezembro deste ano. Está programado que o novo Accelo seja produzido na planta da fabricante, em Juíz de Fora, assim como os caminhões Actros.
Dados da linha Accelo 2012
Suas dimensões são compactas, tem um círculo de viragem reduzido, o que facilita seus movimentos em locais com tráfego intenso e em vias estreitas. A caixa de direção foi reforçada, reduzindo os esforços nas manobras em 10%. O painel de instrumentos apresenta computador de bordo e tecla de navegação.





O Accelo 815 tem 8.300 kg de peso bruto total, 1.600 kg a mais em relação ao 710. O modelo 1016, com 9.600 kg de peso bruto total, tem 600 kg a mais em relação ao atual Accelo 915 C.
Tânia Silvestri, explica que na linha 2012 “tanto o Accelo 815, novo ‘Mercedinho’, quanto o 1016, têm a versão VUC (Veículo Urbano de Carga) permitindo a utilização da maior carroçaria dessa categoria, de 4,5 m de comprimento”.
O Accelo 1016 permite a instalação de um terceiro eixo, o que pode ser feito por empresas implementadoras, ampliando a capacidade de carga para 13.000 kg de peso bruto total, quando equipado com a caixa de câmbio de seis marchas, e possibilitando o uso de carroçarias até oito metros de comprimento.
Os motores também mudaram. Agora, mais potentes, econômicos e ecológicos e com tecnologia BlueTec 5 para atendimento ao PROCONVE 7. De acordo com Tânia, “tal tecnologia oferece um reduzido custo operacional, com motores até 6% mais econômicos e com maiores intervalos de troca de óleo”.
Tanto o Accelo 815, quanto o Accelo 1016, são equipados com o motor eletrônico OM 924 LA de quatro cilindros e 156 cv de potência; e torque de 580 Nm no Accelo 815, e 610 Nm no Accelo 1016.

Fonte: Brasil Caminhoneiro

Um comentário:

  1. Digo por experiência própria:
    Manutenção: muito cara e sem contar o transtorno para encontrar peças pois muitas nem nas concessionárias autorizadas tu encontra é preciso encomendar e aí vem a demora ainda mais pra quem não pode ficar parado. Sem contar que a qualidade das peças (genuínas) estão deixando a desejar.
    Velocidade: se passar de 90km por hora motor aquece.
    Conforto: para o motorista é como um carro, mas para o carona é um inferno, começando pela altura do banco e falta de espaço...
    Pelo menos em questão de combustível é um pouco econômico, mas também, sem poder passar dos 90kmh!
    Enfim, parece que a mercedes está fabricando modelos cada vez mais fracos e estão esquecendo que é preciso colocar peças de reposição no mercado a preços acessíveis.
    Ex: Precisei da barra do estabilizador traseiro de um accelo pois foi roubada em um estacionamento, ou seja, uma simples barra de ferro maciça de aproximadamente 2m de comprimento custa R$5.600,00, fora a colocação e as borrachas. Quando perguntei o preço daí logo entendi porque roubaram a do meu caminhão!!

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