Linha VM adota tecnologia SCR para reduzir emissão de poluentes




Nos novos caminhões VM da Volvo do Brasil, foi adotada a solução SCR (em inglês Selective Catalytic Reduction, ou Redução Catalítica Seletiva), que trata os gases de escape. O sistema funciona com um tanque para o aditivo Arla 32, uma bomba de sucção, uma unidade injetora e um catalisador.
O SCR converte os óxidos de nitrogênio em nitrogênio e vapor de água. De acordo com a Volvo, a bomba faz a sucção do aditivo Arla 32 armazenado no tanque específico, o pressuriza a 5 bar e o injeta no sistema de escape por onde passam os gases provenientes do motor.
A uréia presente no Arla, ao receber a alta temperatura do escape, se transforma em amônia e se mistura aos gases de escape, chegando ao catalisador, onde a uréia reage com óxidos de nitrogênio (NOx), virando, enfim, nitrogênio e vapor de água. Segundo a fabricante, o consumo de Arla 32 será equivalente a cerca de 4 a 5% do consumo de diesel.
A Volvo também informa que, quando houver necessidade de abastecimento do tanque de Arla 32, o motorista será alertado para enchê-lo novamente com o aditivo. Outras eventuais falhas ou irregularidades serão avisados pelo OBD (On Board Diagnosis).
OBD
Por conta do Proconve 7, uma resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) estabelece a obrigatoriedade de incorporação de dispositivos de autodiagnose das funções de gerenciamento do motor que exerçam influência sobre as emissões.
Por conta disso, a Volvo desenvolveu o dispositivo OBD (On Board Diagnosis), sistema que monitorará constantemente o motor, indicando eventuais falhas ao motorista. “Dependendo do nível de emissões de poluentes, o OBD também reduzirá gradativamente o torque do motor em caso de mal funcionamento persistente e que possa, de alguma forma, comprometer o nível de emissões”, afirma Ricardo Tomasi, engenheiro de vendas da fabricante.
De acordo com a Volvo, o OBD faz um diagnóstico do funcionamento do caminhão por meio da supervisão dos sinais de vários sensores distribuídos em diversos pontos da arquitetura eletrônica do veiculo. Serão monitorados os sistemas de injeção, admissão de ar e gases de escape.
“O motorista terá no painel uma lâmpada de alerta dedicada ao sistema OBD, denominada MIL, semelhante às lâmpadas existentes em painéis de automóveis, que acenderá na eventualidade de falhas. Mensagens no painel também avisarão o motorista sobre o problema, indicando que ações para correção do desvio devem ser tomadas”, finaliza Tomasi.

Divulgação: Volvo

Fonte: Brasil Camionhoneiro

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